No sábado passado fui almoçar com o meu pai e durante nosso papo ele fez um comentário que me despertou um grande interesse em expandir o debate que tivemos.
Depois de 13 anos da minha formatura na faculdade e de 9 anos da criação do meu primeiro negócio. Eu aprendi uma dura lição: ganhar dinheiro é a arte de gerar valor para outras pessoas, sem se autodestruir. Longe de mim reclamar, na verdade sou grato por ter aprendido isso enquanto tenho forças para arregaçar as mangas e lutar pelos meus sonhos.
Meu pai, que é um coronel do Exército, estava um tanto quanto indignado com o fato do Felipe Neto, ter comprado uma casa de R$ 8 milhões ensinando bobagens para crianças na internet. O argumento dele era: não é possível, tem gente que estuda tanto, escreve livros, tem teses muito bem elaboradas e nunca terá uma grana dessas. O ser humano resolveu dar valor a coisas insignificantes.
Esse comentário, me fez refletir e foi a causa deste artigo.
Eu fiz 5 anos de faculdade, fiz um MBA de 2 anos, estudei inglês, espanhol e francês ao longo da minha vida e o maior salário mensal que tive foi R$ 15.600,00 líquidos. Isso depois de 10 anos de formado.
Por outro lado, nos negócios funcionou assim…
Comecei em 2015, sem saber absolutamente nada. Coisa de maluco.
No segundo ano tive um sucesso alucinante. Faturei R$ 893 mil, em um negócio que o investimento inicial foi de R$ 35 mil.
Eu achava que era um gênio e que ficaria rico em pouquíssimo tempo. Reinvesti 100% dos ganhos e no fim do terceiro ano eu estava quebrado.
O que me fez quebrar?
Meus clientes pediam para pagar com atraso e eu concordava. Quando a economia do Brasil foi para o fundo do poço, simplesmente, grande parte das pessoas que tiveram meu voto de confiança, decidiram não me pagar. A inadimplência me destruiu.
Isso foi no final de 2017, em uma empresa que eu fornecia mão de obra terceirizada de limpeza. Foram 3 anos tentando sair do buraco, mas em 2020 decidi ir para a internet.
Em dezembro de 2023 cheguei a marca de R$ 100 mil mensais com um curso preparatório online para a Marinha.
Naturalmente, sempre que escuto comentários do tipo:
“Olha esse jogador, o cara não sabe nem falar, como que ganha isso tudo?”
Eu penso comigo:
Essa pessoa parou no tempo!
Eu posso te provar: farei isso agora.
Vamos falar de 2 revoluções:
A Revolução Industrial e a Revolução Digital.
Na primeira, a humanidade que quase em sua totalidade trabalhava no campo, largou as fazendas e correu para a indústria. Dentro de uma indústria existe a necessidade de operários, pessoas que colocam a mão na massa, mas também existe a necessidade de pessoas que criam máquinas, fazem gestão dos recursos, criam novos produtos, divulgam os produtos…
Ou seja, criou-se uma demanda por profissionais com cursos acadêmicos. Isto é, conhecimento estruturado em padrões formais. Exemplo: metragem de máquinas, análise do perfil de comprador, retorno sobre o capital investido… Tudo isso virou ciência!
Do ponto de vista social, o que aconteceu?
As pessoas com formação acadêmica representavam um número menor que a classe operária. Além disso, tinha salários mais elevados. Aí passa ser questão de lógica social…
Um grupo restrito (exclusividade), estuda mais e ganha mais. Por consequência, estas pessoas eram as pessoas mais admiradas pela sociedade.
Assim surgiu o conceito de que um diploma universitário seria a solução para o problema de todas as famílias.
Só que o mundo mudou…
Estamos na Era Contemporânea, vivendo o início da Revolução Digital.
Na Era Digital, não é mais o diploma que dita quem vai ganhar bem. E sim as habilidades sociais. Você precisa entender isso, caso contrário, vai passar a vida inteira sem saber porque estudou tanto e não conseguiu obter o sucesso financeiro que esperava.
Dedique-se a aprender pelo menos uma das habilidades abaixo:
- Persuasão;
- Oratória;
- Marketing e Vendas;
- Tráfego pago e orgânico;
- Edição de fotos e vídeos;
- Branding;
- Criação de sites.
Seu conhecimento acadêmico aliado a essas habilidades tem um potencial de ganhos explosivo.
Vou te dar exemplos de algo que seria inimaginável, há apenas 15 anos atrás. Perdão pelo pleonasmo, eu apenas quero ser claro.
Sérgio Sacani, o Sergião dos Foguetes fazendo um mega sucesso falando de Geofísica e Ciência. Eslen Delanogare fazendo um baita sucesso falando de psicologia neurolinguística.
Qual foi a sacada desses caras?
Eles entenderam que no mundo de hoje, uma comunicação simples e clara gera valor. E não o uso de palavras rebuscadas para se gabar da formação acadêmica. Dominaram a oratória.
O que mais?
Sabem se posicionar nas redes sociais. Ou seja, construíram um bom branding.
Certamente, sabem o básico de edição de conteúdo e do marketing para vender seus produtos.
Essas habilidades aliadas ao vasto conhecimento acadêmico desenvolvido por eles, permitiu a eles construírem um império com base em seus próprios nomes.
De longe, esse é o melhor caminho para se seguir na Era Digital. A segurança de uma formação acadêmica somada a capacidade de distribuição do seu conhecimento a milhões de pessoas é a chave para você conquistar tudo que sempre sonhou.
Sendo bem sincero…
Nessa equação, a formação acadêmica é o fator menos importante. Na minha opinião, eu diria que em muitos casos ela será desprezível. Mas isso é papo para outra newsletter.
Um Grande Abraço!
Sucesso!